O autor, cantor, compositor, andava pelos domingos
solitários no Rio cruzando com conhecidos desejando boa sorte, e ela chegou, na
figura de uma talentosa cantora e compositora, Thais Gulin. A moça o fez navegar nas ondas avassaladoras da internet e
lhe apresentou o rap, ele lhe ensinou o baião. Os dois ensaiaram e confessaram
em dueto: “se eu soubesse não saía à rua, nem cantaria que te amo demais se
fosse capaz”. Tudo mentira!
Verdade que a jovem de pele branca e cabelo cor de abóbora é
de outro planeta, mas o “mané” de cabelo cinza sabe percorrer rios e mundos
para chegar a qualquer mulher, que dirá à amada.
Eu me arrisco a pensar que se conheceram em uma festa junina,
onde ele viu tremeluzir seu vestido através da fogueira. Se assim foi, neste
mês, quem sabe neste dia 19, a dupla completa um ano da descoberta do amor e
ele, 68 de vida, número histórico como o histórico ano de rebeldes e hippies
que jamais terminará.
O homem teme, sente que vai penar com a pequena, mas já
valeu a pena, jura e sorri na turnê mais apaixonada que já se viu. Quem duvida
que o amor pode estar logo ali, virando a esquina, como canta Nina Simone,
outra musa dos enamorados? Eu não!
Não sei por que esse amor nessa hora...reclamam, mas dão a
receita: é algo “tipo um baião”
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